“Infelizmente,
felizmente, estranhamente, parece que sou conhecido por usar um monte de pedais
de efeitos”, diz Nels Cline. "Para mim, eles são como cores em uma paleta,
e não um artifício." Embora o talentoso guitarrista toque em uma série de
projetos, verifiquemos seu setup expansivo para seu trabalho mais famoso –
guitarra solo na banda de alt rock
Wilco.
As chaves
para o som do Cline são overdrive, compressão, volume e delay: "Esta é a
versão explodida desses parâmetros", explica ele. O pedal de volume é
particularmente importante para Cline, que foi apresentado a sua utilidade na
década de 70 através de caras como Steve Howe e Robert Fripp. Além de usá-lo
para sons de violino e trazendo volume para cima e para baixo, Cline - o sempre
amante de single-coil - também emprega o pedal de volume para eliminar aquele ‘hum’ de 60 ciclos. "Eu sempre tenho
o meu pé sobre ele", diz ele. Ele usa o Boss FV-500H, porque não quebra
com facilidade e é transparente.
A outra
chave para o seu timbre é o famoso Klon Centaur, que ele recorre para linhas de
guitarra, como os solos de "Impossible Germany" e "Ashes of
American Flags". Este último solo também emprega seu Boss VB-2 Vibrato e o
reverb Electro-Harmonix Holy Grail.
Outros
favoritos de Cline incluem o ZVex Fuzz Factory, que ele descreve como
"muito estranho, intenso e incontrolável", e o Magnavibe, que segundo
ele é o único pedal que replica o timbre de um velho amp Magnatone com o qual
ele grava. Ele soma o Fuzz Factory com o Digitech Whammy (ajustado para duas
oitavas abaixo) e bate nas cordas com uma mola para ‘timbres do fim-de-mundo’. Ajustando
o Whammy entre suas configurações, enquanto sua surrada Fender Jazzmaster descansa
sobre seu amp, e manipulando seu Korg Kaoss Pad 2, geralmente utilizado para
efeitos de delay de fita - gera ‘clusters’
paranoicos fora do tom.
Cline soma
seu Fulltone DejáVibe com o delay Boss DD-7 para timbres no estilo de Hendrix
em Band of Gypsies ("Que não vem a calhar com o Wilco", brinca),
emprega o fuzz Fulltone '69 para timbres de fuzz
de germânio e chama o Crazy Tube Starlight para entrar em ação quando timbres ‘old-school’ de ProCo RAT são
requeridos. Seu vintage
Electro-Harmonix 16 Second Delay tem sido parte do seu som por mais de 25 anos
depois que Bill Frisell modificou-o para ele, e está sempre em ação gravando,
usado para ‘loopings’ em tempo real.
Cadeia de sinal: Boss TU-2 tuner > Z.Vex Fuzz
Factory> Fulltone DejáVibe> DigiTech Whammy > Boss CS-3 Compression
Sustainer > Boss VB-2 Vibrato > Bigfoot FX Magnavibe > Klon Centaur
> Crazy Tube Circuits Starlight Overdrive > Crowther Hotcake >
Fulltone ‘69 > Electro-Harmonix Pulsar > Crazy Tube Circuits Viagra Boost
> Boss FV-500H volume pedal > Boss DD-3 delay > MXR Phase 45 > Boss
DD-7 delay
O técnico
de guitarra de Cline, Eric Baecht, chama o segundo pedalboard de Cline - a coleção de fazedores de ruídos situados em
uma mesa – de "projeto científico", e a descrição é apropriada para a
abordagem de Cline com os efeitos. Ele está constantemente tocando e
experimentando. "Eu me divirto em todos os lugares que eu vou," disse
Cline.
Os pedais
estão em linha, sem ‘loops’. Quando questionado
sobre isso, Cline explica: "Eles degradam SIM o meu som... degradação É o
meu som. Eu não sou um purista sobre nada, então por que eu iria ser um purista
sobre timbre de guitarra?"
Cadeia de sinal: Signal Chain: Electro-Harmonix
Deluxe Memory Man > Electro-Harmonix 16 Second Delay > Electro-Harmonix
Ring Thing > Korg Kaoss Pad 2 > Electro-Harmonix Holy Grail Plus. (Fotos
por Rebecca Dirks)
Fonte: premierguitar.com
Tradução e adaptação: Osmani Jr.