Em
1981 vi pela TV o show do Queen em SP. Foi meu primeiro contato com o mundo do
rock que ficou gravado em meus jovens e sóbrios neurônios, então com 10 anos de
idade. Naquele momento, ao ver e ouvir Brian May, contraí o incurável vírus do
rock n’ roll. Na mesma ocasião me lembro do Van Halen também em SP (não dei
muita bola na época), o Led Zeppelin (The Song Remais the Same na TV
preenchendo o tempo do horário político) e um tempo depois, em 1983 o Kiss,
última turnê com maquiagem (I Love it Loud, achei o máximo). Daí pra frente,
comecei minha busca por esta nova sonoridade, garimpando aqui e ali, copiando
fitas k7 de amigos e gravando LPs emprestados, como o Live Killers do Queen. Em
1985 finalmente comprei meu primeiro LP, com meu dinheiro, o LP do Rock in Rio
(onde conheci Ozzy, Scorpions, AC/DC e Def Leppard). Quando vi o Iron Maiden na
TV, fiquei doido, no outro dia comprei o Powerslave e pouco tempo
depois o Live After Death. Daí pra frente a coisa explodiu, todo mês eu
comprava uns 2 ou 3 LPs, além de gravar e copiar todas as fitas k7 possíveis e
imagináveis. Neste início de contaminação da minha epidemia roqueira (mais ou
menos de 1985 a 1989), alguns álbuns foram marcantes pra mim, nem sempre por
ser o melhor disco da banda, mas por marcar aquele momento específico da
adolescência, rebeldia planejada, guitarras Gianinni e caixas de som estouradas...
01 - Live Killers - Queen
02 - Powerslave – Iron Maiden
03 - The Song Remains the Same – Led Zeppelin
04 - Dark Side of the Moon – Pink Floyd
05 - In the Court of the Crimson King – King Crimson
06 - Lovedrive – Scorpions
07 - In Rock – Deep Purple
08 - Master of Reality - Black Sabbath
09 - Fly by Night - Rush
10 - Crusader – Saxon