"O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente." (Carl Sagan)

domingo, 26 de abril de 2009

Uma mulher chamada Amplificador

Bom, já que passei os últimos dias meditando um pouco sobre essa relação mulher x guitarra, é natural que eu concluísse com a comparação mulher x amplificador, como bem resume a foto acima. Não é à toa eu ter substituido meu amado amplificador Mesa Boogie Mark IV por um Custom Audio OD-100. Acho que o próximo passo no futuro será substuir ele por algo com um ou dois botões somente. Algo mais masculino, eu diria, dentro da sexualidade dos amplificadores de guitarra...simples assim. Um botão pra ligar/desligar e outro de volume. O que mais precisa? Ou ta ligado ou ta desligado! Não tem meio termo. Ou ta alto ou ta baixo o volume. Sem aqueles milhões de botões presentes num Mark IV que voce passa horas timbrando e quando acha que terminou, leva o amp pra tocar em outro local e constata que todos os timbres regulados anteriormente em casa estão completamente diferentes. É botão que não acaba mais! E é um amp cheio de frescuras, detalhes, possibilidades, chatices, etc. Ou seja, praticamente uma mulher! (ou amplificador fêmea, se preferir). Tudo bem, isso é versatilidade, mas à essa altura do campeonato eu ja sei exatamente o que quero pra mim! Esta mesma filosofia tenho adotado em relação à pedais, quanto menos botão melhor. é maravilhoso poder ligar um pedal sem mesmo conferir a regulagem e, não importanto qual seja, o som sempre sai legal! Isso vem acontecendo comigo desde que abandonei as pedaleiras multi-efeitos já faz muito tempo, que tem milhões de parâmetros a serem regulados e no final nunca ficam com um bom timbre. Eu sei que é até possível de simular bons timbres, mas a mão-de-obra que dá é absurda! Elas te deixam totalmente perdido!...(eu tava falando de pedaleiras ou de mulheres hein??). Por isso tenho optado por coisas simples cada vez mais. O pior é que no final das contas, uma vez ou outra, eu acabo seduzido por alguma parafernalha cheia de botões, que faz milhões de coisas malucas ao mesmo tempo, me surpreendendo a cada dia com novos timbres, novas possibilidades, enfim, praticamente uma mulher...

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