O que é amplificador?
Cabeçotes – São amplificadores sem os alto-falantes no mesmo gabinete.
Stacks – É a combinação do cabeçote com duas caixas, colocadas uma sobre a outra. A vantagem dos stacks são melhores graves, maior possibilidade de potência total dos alto-falantes e maior dispersão sonora. Suas desvantagens são o peso e a dificuldade de transporte.
Half-stacks – Costuma-se também usar o cabeçote com apenas uma caixa.
Já os amps de estilo moderno, além de terem controles de ganho e volume-master, oferecem ganho alto, altas doses de distorção, mesmo em volumes baixos, e alguns efeitos embutidos.
O que é canal? – São estágios de pré-amplificação que possuem controles independentes de graves, médios, agudos, e volume. Cada canal pode ser ajustado com um timbre diferente e, assim, torna-se possível mudar rapidamente de um som para outro, por meio de chaves ou footswitch. Os amps modernos costumam oferecer dois ou mais canais.
O que é volume-master? – É um controle global de volume. A vantagem de termos controles de ganho e volume-master são evidentes. Quando queremos um som limpo, devemos colocar o ganho em um nível baixo e controlar o volume final com o botão de volume-master. Por outro lado, se queremos um som mais sujo, mas com o mesmo volume anterior, colocamos o ganho em um nível alto e o volume-master em um nível menor do que o ajuste anterior. O volume-master equilibra o som.
Chave de potência – Alguns amps, na maioria valvulados, possuem uma chave de potência que serve para diminuir a potência do amplificador – por exemplo, de 100W para 50W. Quando o guitarrista vai tocar em um lugar grande, o amp pode ser ajustado para 100W, e num lugar pequeno, para 50W.
Controle de presença – Realça os harmônicos de freqüências médias ou agudas.
Chave de brilho – Semelhante ao controle de presença, dá ênfase aos agudos.
Contour – É um controle de acentuação e atenuação de médios. Age de forma mais radical do que um controle de médios normal. Costuma vir no canal sujo, para produzir timbres distorcidos mais agressivos.
Prós:
·A transição entre som limpo e distorcido é mais suave do que nos aparelhos transistorizados.
·Apresentam maior faixa dinâmica, já que a válvula demora mais para entrar em distorção e comprime gradativamente o som. O transistor responde de forma brusca.
·A distorção natural das válvulas é mais bonita e musical porque, ao distorcer, elas geram apenas os harmônicos pares, enquanto os transistores produzem todas as ordens de harmônicos.
Contras:
·As válvulas devem ser substituídas com freqüência, pois sofrem desgastes. Além disso, são muito mais caras do que os transistores.
·São equipamentos mais suscetíveis a ruídos e microfonias.
·Os amps valvulados são pesados, pois possuem transformadores de força maiores e um transformador de saída.
·São mais frágeis porque as válvulas não suportam impactos.
·O custo é mais alto, tanto para aquisição quanto para manutenção.
Power valvulado e pré-amp transistorizado – O pré-amp transistorizado permite recursos e ganhos maiores a um custo menor. A potência valvulada é ideal para distorções e compressões vintage. A desvantagem da distorção do power é que ela só ocorre em volumes altos. Esse problema é contornado distorcendo os sinal no pré. Como o pré-amp é transistorizado, obtemos uma distorção típica dos pedais e perde-se muito do som valvulado.
Power transistorizado e pré-amp valvulado – O pré-amp valvulado preserva o timbre característico das válvulas. A potência transistorizada amplifica sem alterar o som do pré. Porém, ao contrário do power valvulado, o som não fica bom em volumes altos, porque a distorção dos transistores não tem boa qualidade. Contorna-se essa dificuldade produzindo a distorção nas válvulas do pré-amp e aumentando a potência do power, para que seja possível utiliza-lo abaixo do limiar da distorção dos transistores.
Power transistorizado e pré-amp híbrido – Chamamos de pré-amps híbridos aqueles que utilizam uma válvula para o canal sujo e transistores para o canal limpo. É a forma mais barata de produzir um som com tempero vintage.
O transformador de saída tem uma resposta não linear, gerando modificações no timbre. Assim, são responsáveis também pelas diferenças sonoras entre amplificadores valvulados e transistorizados.
Classe A – Nesta classe, a corrente elétrica circula plenamente pelas válvulas ou transistores. Devido ao seu baixo rendimento, não se costuma usar esta classe acima dos 30 ou 35 watts.
Classe B – Os elementos amplificadores de saída, sempre em número par, funcionam de forma alternada – quando um deles conduz corrente elétrica o outro é desligado. Em classe B, a eficiência máxima da amplificação é maior do que na classe A, ou seja, desenvolvem maior potência com o mesmo número de válvulas ou transistores. A classe B é rara em amplificação para guitarra.
Classe AB – A classe AB é intermediária as A e B. Com uma pequena polarização nos elementos de saída obtém-se um alto rendimento, próximo da classe B, e boa linearidade (baixa distorção), como na classe A. É a classe mais utilizada nos amplificadores de guitarra.
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